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Algemados e acorrentados pelos pés: brasileiros deportados dos EUA tratados como criminosos perigosos

Vários passageiros sentiram-se mal durante o voo e denunciaram as desagradáveis condições em que fizeram a viagem.

Os 158 cidadãos brasileiros e de outras nacionalidades deportados pelos EUA para o Brasil num avião militar cheio de problemas foram obrigados a fazer a longa viagem de muitos milhares de quilómetros entre os dois países algemados e com correntes nos pés. Só após um forte clima de tensão, a Polícia Federal conseguiu libertá-los, depois de a aeronave aterrar no Aeroporto Internacional de Manaus, capital do estado do Amazonas, no final do dia de sexta-feira, 24/01/2025.

O ministro da Justiça e Segurança Pública brasileiro, Ricardo Lewandowski, ficou indignado com a situação e considerou que os EUA desrespeitaram os direitos humanos e individuais dos deportados, presos e expulsos dos Estados Unidos depois da ordem de Donald Trump, que tomou posse do seu segundo mandato presidencial na passada segunda-feira, para a deportação de mais de 11 milhões de estrangeiros que vivem no país sem autorização formal de residência.

Foi Lewandowski, antigo juiz do Supremo Tribunal Federal (STF), quem determinou à Polícia Federal brasileira que interviesse e libertasse as pessoas daquela situação, ao ser informado de que todos, homens e mulheres, estavam algemados e acorrentados e alguns até presos a partes do avião, como se fossem criminosos perigosos.

A Polícia Federal, que entrou na aeronave dos EUA quando esta aterrou, com problemas técnicos, na capital do Amazonas, ao ver a indigna situação exigiu aos truculentos militares norte-americanos a libertação imediata de todos os deportados, pessoas que foram presas por terem entrado ilegalmente nos EUA para trabalhar mas que não são criminosas.

Com informações do Metropoles

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