Pestistas aprovam chapa pura para a reeleição de Rafael Fonteles e cobrará fidelidade partidária
O presidente do Diretório Estadual do PT, deputado estadual Fábio Novo, já anunciava, desde a sua campanha, que cobraria internamente essa postura.

Na primeira reunião do Diretório Estadual, o Partido dos Trabalhadores decidiu, por unanimidade, que vai cobrar fidelidade de dirigentes do partido, membros dos diretórios e componentes da Executiva, nas próximas eleições de 2026. No encontro, a cúpula do PT aprovou chapa pura para a reeleição do governador Rafael Fonteles, reivindicando a vaga de vice-governador na chapa majoritária.
A decisão é para oficializar que o PT não abre mão da vaga de vice, mesmo já estando quase consolidada o nome do secretário Estadual de Educação, Washington Bandeira, filiado ao PT, como vice de Rafael. A missão do partido agora é buscar o consenso do nome de Bandeira dentro do PT.

O presidente do Diretório Estadual do PT, deputado estadual Fábio Novo, já anunciava, desde a sua campanha, que cobraria internamente essa postura.
“Devemos votar em candidatos do PT, tanto nos cargos do Executivo como nos do Legislativo, nos níveis estadual e federal”, disse Fábio.
Para o presidente do PT, a fidelidade partidária, antes de mais nada, atende às exigências da legislação eleitoral e das leis que norteiam os partidos.
“Estamos convencendo os companheiros, pelo diálogo – inclusive aqueles que estavam predispostos a votar em candidatos não petistas já entenderam a determinação – que votar em candidatos do PT, além de obedecer à legislação, deixará nosso partido ainda mais forte”, disse Fábio Novo.

O encontro também definiu a nova composição da executiva estadual e marcou o início das discussões para a escolha do nome que ocupará a vaga de vice na chapa de reeleição de Rafael Fonteles em 2026.
Foto Ascom PT
Regras e metas eleitorais
A resolução aprovada estabelece que todos os filiados têm o dever de atuar pelo cumprimento das metas eleitorais traçadas pelo partido para o próximo pleito. O PT pretende eleger 15 deputados estaduais, 5 federais e apoiar candidaturas ao Senado alinhadas ao governo estadual.
A medida tem como objetivo impedir manifestações públicas ou alianças com adversários políticos, sobretudo na disputa majoritária, onde Ciro Nogueira desponta como principal nome da oposição.
No Senado, o PT vai concentrar esforços na reeleição de Marcelo Castro e no apoio à candidatura de Júlio César para a segunda vaga.
Outro ponto aprovado foi a reivindicação do PT por espaço na chapa majoritária de Rafael Fonteles, com a indicação do nome para a vice-governadoria. A definição, no entanto, ainda será discutida com o próprio governador e com o ministro Wellington Dias.