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Caso Camila Abreu: exoneração de policial depende de decisão do TJ

Militar ainda continua recebendo salário de R$ 8 mil por mês

O capitão da Polícia Militar Alisson Wattson, réu pelo feminicídio da estudante Camila Abreu em outubro do ano passado, ainda não pode ser considerado um ex-membro da corporação.

O capitão Alisson ainda não foi transferido do presídio militar para uma penitenciária comum e continua recebendo o salário de aproximadamente R$ 8 mil mensais. Mas, somente hoje foi possível descobrir por que o processo de exoneração está parado.

Uma das constatações é que o documento assinado pelo governador Wellington Dias (PT) demorou para sair da Procuradoria Geral do Estado e chegar ao Tribunal de Justiça. O parecer favorável à exoneração foi dado no dia 3 de maio, mas só foi encaminhado para o TJ no dia 29.

O processo foi distribuído por sorteio eletrônico ao Pleno do TJ, sendo o desembargador José Francisco do Nascimento o relator. Em nota, a assessoria do magistrado informou que está analisando o caso “dentro dos prazos e com observância dos procedimentos específicos atinentes à matéria”.

Além desse processo, está em tramitação na Câmara Criminal um recurso da defesa do acusado, solicitando que o pagamento do salário continue sendo realizado. No entanto, o mandado de segurança ainda não foi analisado.

A lentidão para finalizar o processo de exoneração e a possibilidade do réu continuar recebendo o salário, revolta os familiares da vítima e preocupa o promotor Benigno Filho, responsável pela acusação de Alisson Wattson, que vai a júri popular no mês de agosto.

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